Durante a apresentação, hoje, do GAP, o Madureira e o André, as locomotivas deste grupo, salientaram a importância que pode ter a "ligação" do nosso grupo de arqueologia com o castro de Guifões. Trata-se de um sítio arqueológico localizado muito perto da faculdade com uma diacronia muito interessante e ainda com muita coisa para revelar. Lamentavelmente, há anos que se mantém num impasse uma hipótese de colaboração entre o Gabinete de História e Arqueologia de Matosinhos e a FLUP, no sentido de garantir uma campanha quase permanente em Guifões com alunos de arqueologia desta faculdade. Todos sabemos que a inércia é muitas vezes o pior dos males e talvez ela justifique que não tenha sido dado ainda o passo que falta. Temos esperança que o GAP o consiga dar, pelo menos é essa a sua intenção. A academia é formada por professores, alunos e funcionários e quando uma das partes não colabora não é atitude de assacar culpas ao vizinho do lado. Tal como se impõe na actividade arqueológica, há que meter mãos à obra. Desta vez com a certeza de que há grande abertura da parte da C.M. Matosinhos, cabendo agora ao GAP justificar, com acção, este seu interesse em ter no castro de Guifões uma espécie de "laboratório" e de campo de trabalho. A arqueologia deve ser esmiuçada no plano teórico mas é na prática que se confirmam as teses e que se apreende o "métier". Na parte que me toca, fico satisfeito por verificar o entusiasmo dos meus jovens colegas e no que me for possível irei colaborar com eles. Deu para perceber, na apresentação do GAP, que há a firme intenção em aproximar a academia do mundo real. Compete, agora, aos estudantes de arqueologia da FLUP agarrar esta oportunidade - participando!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário