segunda-feira, 31 de maio de 2010

POSTA N.º 200

Foto JOSÉ MODESTO

Estava a hesitar sobre a "posta" n.º 200 do blogue do GAP mas acho que escolhi bem. Uma incongruência, porque não. Não é a final de um torneio de poker em Las Vegas. O jogo é bem mais simples: sueca. Na sombra das muralhas do forte de S. Francisco Xavier, também conhecido, aqui no Porto, por Castelo do Queijo. Com presunto, já agora.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ò SENHOR DE MATOSINHOS...




As nossas festas já não são o que eram. Vejam o caso do popular Senhor de Matosinhos. Ali pude, numa prospecção recente, beber poncha da Madeira, comer folar de trás-os-montes, bolacha americana com doces de ovos de Aveiro e também apreciar este espectáculo de índios americanos, ali ao lado das barraquinhas que concorriam ao concurso "quem é capaz de piratear melhor a Hello Kitty".


quarta-feira, 19 de maio de 2010

NOITES DE SOCIOLOGIA

Companheiros, amanhã, quinta-feira, e depois, sexta, a malta de sociologia organiza, na FLUP, mais uma jornada das suas "Noites de Sociologia", com início às 21 horas no auditório nobre. Participem neste diálogo aberto e na discussão que se pode prolongar pela noite com uns copos à mistura...

domingo, 16 de maio de 2010

DESAFIO


O que é isto?
1 - Muro de Berlim
2 - Trincheiras da I Guerra Mundial
3 - Obras do TGV no Poceirão
4 - Muralha defensiva do mar em Espinho no início do séc. XX
5 - Pirâmide de Argoncilhe

terça-feira, 11 de maio de 2010

Uma leitura diferente...



Sinopse na contra capa:


      «Ao mesmo tempo que Howard Carter revela ao mundo o túmulo de Tutankamon, realizando a mais espantosa descoberta da história da arqueologia, Ralph Trilipush, um egiptólogo formado em Oxford está a meter-se em trabalhos, comprometendo a sua reputação profissional e a fortuna da noiva por causa de um fragmento de hieróglifos pornográficos. Entretanto, um incansável detective australiano envolve-se no maior caso da sua carreira, palmilhando o mundo em busca de um assassino. A confluência destas duas histórias aparentemente separadas resulta num desfecho explosivo, ao mesmo tempo inevitável e completamente imprevisto.»





"Em 1922, Howard Carter fez a mais importante descoberta arqueológica de todos os tempo: o túmulo do faraó Tutankhamon, com os seus tesouros relativamente intocados. Os objectos viajaram de continente em continente e foram incessantemente fotografados, discutidos e reproduzidos. O Egiptólogo que dá o título ao livro de Arthur Phillips não é Carter, embora Carter apareça no livro. Ralph Trilipush é o anti-Carter, uma caricatura, um Carter de outro planeta. Como Carter, Trilipush está à procura de um túmulo de um efémero faraó. O de Trilipush chama-se Atum-adu. que ele traduz por «Atum está excitado». Deparamo-nos com Trilipush logo no início do livro, numa carta que ele escreve à noiva, que está em Boston, e bastam essas três páginas para alertar o leitor relativamente ao carácter de Trilipush - egoísta, hipócrita, paranóico quanto baste. As suas cartas e diários fazem parte da narrativa. A sua reputação académica reside fundamentalmente na sua tradução da poesia erótica de Atum-adu (estas traduções, transcritas no livro, constituem outras tantas brincadeiras do autor; as versões libertinas de Trilipush contrastam divertidamente com os eufemismos vitorianos usados nas primitivas traduções destes poemas).



Usando o seu background académico, Trilipush conseguiu ficar noivo de uma beldade de Boston, Margaret Finneran, cujo pai é um milionário snob. Com a ajuda do futuro sogro, Trilipush constitui uma empresa para financiar a sua busca do túmulo perdido.


Um detective australiano reformado, Harold Ferrell, escreve uma segunda narrativa paralela, dando conta de um caso que investigara 30 anos antes, relacionado com um fabricante de cerveja milionário, Barnabas Davies, que, sabendo que só tinha alguns meses de vida, decidira deixar parte da sua herança aos filhos, 38 no mínimo segundo Ferrell, que eventualmente deixara pelo mundo, fruto das ligações temporárias que mantivera durante a sua juventude de embarcadiço.


A tarefa de Ferrell é encontrar uma das potenciais mães, que vive em Sidney. Encontra-a, miserável e repulsiva e confirma que ela realmente teve um filho de Davies, Paul Caldwell. A sua procura do rapaz leva-o do circo a uma biblioteca e depois à prisão, e finalmente à Força Expedicionária Australiana no Egipto, na qual Caldwell serviu durante a Primeira Grande Guerra. Infelizmente para o detective, que estava a ganhar bom dinheiro com as suas buscas, Caldwell desaparecera em 1918 e fora dado como morto.


A confluência destas histórias aparentemente separadas resulta num final explosivo, ao mesmo tempo inevitável e completamente imprevisível"


FICHA TÉCNICA:
TÍTULO: O Egiptólogo
AUTOR: Arthur Phillips
EDITORA: Gótica
PÁGINAS: 377
PREÇO: 10,00 €

BATARIA COSTEIRA

Para quê gastar dinheiro em submarinos? Um senhor tal Lopes, da Praia de Mira, assegura a defesa da nossa costa com esta peça também com algum valor arqueológico.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

AVIEIROS - PATRIMÓNIO NACIONAL


A cultura e a identidade dos pescadores avieiros, oriundos de Vieira de Leiria, concelho da Marinha Grande, e da Ria de Aveiro, vai ser elevada a património nacional, num projecto de recuperação de várias aldeias avieiras que prevê a criação de mais de 450 postos de trabalho.
O coordenador do projecto de candidatura a património nacional, João Serrano, explicou à agência Lusa que o objectivo é "criar um novo destino turístico para o País", num conjunto de programas que estimam criar 127 postos de trabalho directos e de 350 a 360 indirectos.
"Este destino turístico já está aprovado pelo PROVERE [Programas de Valorização Económica de Recursos Endógenos]. É um projecto de investimento que envolve 41 instituições e 59 projectos de investimento e prevê ligar pelo Tejo desde a Marina do Parque das Nações até Constância, sendo que o Tejo só é navegável até Valada", adiantou João Serrano.
O coordenador do projecto - avaliado em cerca de 30 milhões de euros - explicou ainda que a candidatura prevê "um turismo fluvial que parte do Parque das Nações até Valada por barco" e, a partir daí, vai ser desenvolvido um "percurso por um barco muito leve para fundos baixos ou por autocarros para levar os turistas até Constância".
"A oferta é enorme: prevêem-se vários investimentos na área da hotelaria, na restauração, no turismo fluvial e equestre e consideramos que é a partir do Tejo que se deve criar um destino turístico que valorize a região", acrescentou, lamentando que o Ribatejo "esteja hoje despovoado" porque "as pessoas não encontram aqui empregos".
Os avieiros, "os mais pobres dos pobres", nas palavras de Alfredo Pinheiro Marques, dircetor do Centro de Estudos do Mar (CEMAR), uma associação científica do Centro Litoral que estuda a cultura avieira, foram o último grande movimento migratório português.
Donos do "mais belo barco do mundo, em forma de meia lua”, numa referência à arte xávega, “os mais pobres dos pobres, a cada inverno e com a fome, começaram uma migração sazonal para o Tejo", explicou o investigador, acrescentando que estes pescadores são oriundos da Vieira de Leiria e "da mãe de todos os pescadores que é a Ria de Aveiro".
No início do século XX e até aos anos 60, famílias inteiras de pescadores subiram as margens do rio Tejo, na tentativa de encontrar melhores condições de pesca e mais oportunidades, mas mantendo sempre a sua identidade.
O projecto de elevar a cultura avieira a património nacional nasceu há cerca de quatro anos, tendo sido aprovado em Julho de 2009, numa iniciativa do Instituto Politécnico de Santarém (IPS), através do Gabinete da Cultura Avieira. A partir de amanhã e até domingo, Santarém e Salvaterra de Magos acolhem a primeira edição do Congresso Nacional da Cultura Avieira.
Os pescadores avieiros inventaram uma forma única de falar para interpretar o rio Tejo. Cada família tinha também "o seu dialeto próprio" para ocultar os segredos para trazer mais peixes nas redes. Ainda hoje, há mistérios que os pescadores não gostam de revelar mas Luís Cosme, avieiro de 50 anos, divulgou um deles: “Se o pescador dizia ‘nincalé’ era sinal de que, naquele dia, o Tejo não deu peixes”.
O avieiro explica que "quase que se criava um dialecto natural entre o homem e a mulher que depois ia prevalecendo ao longo da vida da pesca" dentro da família para "não dar a perceber ao colega do lado que estava noutro barco a pescar a forma como ele apanhava mais peixe do que o outro".
Oriundos da Vieira de Leiria e das praias da Gândara, na Bairrada, os pescadores avieiros viram-se obrigados a subir o Tejo para dar sustento à família. Com o tempo e à medida que se iam integrando nas comunidades locais, os avieiros deixaram de viver nos barcos para construir casas em estacas de madeira nas margens.
in DIÁRIO DE AVEIRO

quarta-feira, 5 de maio de 2010

É A CRISE...

La crisis económica actual, y la inmobiliaria en particular, ha acabado afectando a un mundo tan opuesto de entrada como es el de la arqueología. La recesión económica ha hecho que se construya y que se excave menos. Esto es así porque más del 90% de las excavaciones arqueológicas de Barcelona (y de Cataluña) son intervenciones preventivas -las tradicionales urgencias- que la ley obliga a costear a los promotores inmobiliarios antes de comenzar una obra, siempre que pueda afectar a restos del pasado. El descenso de actividad ha hecho que en los últimos dos años, algunas de las cerca de 20 empresas que daban trabajo a un colectivo de 400 trabajadores en toda Cataluña y que en 2007 firmaron el primer convenio laboral del sector de toda España hayan cerrado sus puertas o hayan despedido a parte de sus trabajadores.
Según el Anuari d'Arqueologia i Patrimoni de Barcelona 2008, que acaba de publicar el Museo de Historia de Barcelona, en ese año se realizaron menos excavaciones arqueológicas en Barcelona que en cualquiera de los seis últimos años. Con 97 intervenciones arqueológicas se tocó fondo en el proceso de descenso iniciado en 2005 que, con 138 excavaciones, marcó el máximo de actividad arqueológica de los últimos 10 años, coincidiendo con el boom inmobiliario que vivió esta ciudad. Pese a todo, según el anuario, las excavaciones sufragadas en Barcelona por los promotores supusieron ese año una inversión directa de un millón de euros.
Este no es el único dato negativo que recoge la publicación. Según Josep Pujades, responsable de intervenciones arqueológicas de la ciudad, el tipo de actuaciones ha ido cambiando por la crisis, pasando de realizar grandes excavaciones en solares enteros a pequeños trabajos -como la instalación de un ascensor- y de corta duración. Además, el 31% de los proyectos redactados por el Servicio de Arqueología de la ciudad no llegaron a realizarse (42 de 139), por la lentificación o paralización de las obras.
"El descenso supuso un fuerte altibajo para una actividad económica que se había mantenido al margen de los vaivenes del mundo laboral", explica Pujades. Es una situación que durante 2009, con el agravamiento de la crisis, no ha hecho más que empeorar. Francesc Florensa, representante de la Asociación de Empresas de Arqueología de Cataluña, que aglutina desde 2003 algunas de estas sociedades -Actium, Arqueociència, Arqueolític, Atics, Codex, Estrats, Janus y Món Iber Rocs, en la actualidad- asegura que son varias las empresas que han desaparecido en los dos últimos años. Es el caso de Tea y Arqueocat, "esta última con una gran experiencia en la arqueología catalana". Según Florensa, otras empresas siguen funcionando, pero han reducido el volumen de trabajo y el número de sus empleados, "pasando de los alrededor de 20 trabajadores, a sólo dos o tres personas". Para este arqueólogo, la solución pasa por que "las empresas diversifiquen su oferta y realicen otros trabajos como estudios de impacto ambiental o seguimientos de obras públicas, sean carreteras o ferrocarriles; algo que muchas de las que están sobreviviendo a la crisis ya realizan desde hace tiempo", asegura.

Fonte: "El País"

INTERVALO TÉCNICO


Este blogue encontra-se em estágio algures entre o Campo Alegre e o Porto de Leixões. A chama permanece acesa na queima.