domingo, 27 de dezembro de 2009

GERMANO SILVA


Dentro do programa de actividades para 2010 - ano que se espera ser o de afirmação do nosso grupo -, o GAP espera poder trazer à FLUP o meu velho amigo Germano Silva. Grande divulgador da história do Porto nas páginas do "Jornal de Notícias" - onde trabalhou até se reformar - e nos magníficos livros que edita, Germano Silva é uma daquelas pessoas que contam estórias quando fala de história e que não a torna em algo de enfadonho. Hoje, por exemplo, na pág. 58 do JN, fala-nos da grande cheia do Douro de 1909, na qual morreram oito pessoas e se perderam 700 embarcações! A cheia começou a 17 de Dezembro de 1909 e o caudal do rio foi aumentando com o passar dos dias perante um cenário de chuva diluviana. A barra foi encerrada no dia 20, quando as águas começaram a subir. Na véspera do Natal as condições agravaram-se e o tabuleiro inferior da Ponte Luís I esteve para ser dinamitada, para se salvar a ponte. Conta-nos ainda o Germano que em 1526 ocorreu uma das maiores cheias do Douro e que em 1727 a coisa também esteve feia. A cheia de maiores proporções e a que causou mais estragos foi, porém, a de 1739.

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