domingo, 1 de novembro de 2009
PONTAPÉ DE SAÍDA
Com a presença de três dezenas de alunos, Francisco de Almeida Garrett inaugurou a série de conferências que o GAP se propôs realizar. Durante 45 minutos, o debate sobre a existência de Deus - cuja probabilidade é, segundo um autor citado, de 62%... - e sobre uma espada romana que afinal não tinha apenas 2.000 mil anos mas muito milhões de anos foi intenso e original. Em breve estará aqui uma síntese da prédica (que ainda está no prelo e, portanto, foi uma ante-estreia) e do debate que se seguiu. Parece ter sido inegável o interesse despertado pelo palestrante e pelo tema abordado pois antes e depois da palestra formal na sala de reuniões o nosso convidado continuou a ser "provocado" e solicitado, aqui já com algumas cigarradas a ajudarem o exercício mental.
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eu li esse livro da divindade e é demais O autor francisco almieda garrett tem uma cultura que nunca vi antes sofia magalhães
ResponderEliminarescrevi mal, desculpem É francisco de almeida garrett, parabens ao GAP sofia
ResponderEliminarObrigado Sofia. conta-mos contigo nas próximas actividades.
ResponderEliminarO Dr. Eugénio Queirós demonstrou uma grande classe na apresentação do convidado e, sobretudo, no veneno que colocou nas suas perguntas no fim da conferência. É um homem a quem a reitoria da Faculdade de Letras não pode ficar indiferente. Tenho dito.
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ResponderEliminarA cerebrina conferência do distinto dr. Francisco de Almeida Garrett foi um momento de fecúndio maceramento para uma plateia perrengue
ResponderEliminarEurípedes
Antolha-se-me coriáceo louvar, sem estrépito, antes num etéreo ciciar, quão coruscante ajutório presta Eugénio ao GAP, esportulando-o com amplexiva cultura e, aquemeneres, por via do hierático refrulhar com que profliga adamantinamente toda a valetudinária. Acolitado, em seu reino, por excelsa e venusta luzença, Eugénio irradia magia e, destarte, vai dearticulando apotegmas precípuos e jucundos no mundo da arqueologia e produzindo em seu redor, com as alcavalas de que é turiferário, rostos azabumbados e rubicundos. Bem haja!
ResponderEliminarO sábio acordou!
ResponderEliminarnão sei o significado de 99 por cento das palavras do anónimo. sem exagero.
ResponderEliminarNão me vou referir aos comentários porque o que aqui me parece em apreciação é o teor da palestra do Dr. Almeida Garrett a que, infelizmente, não assisti – as motivações de tal desventura prende-se com certas amizades – mas tive a grata oportunidade de aqui descobrir.
ResponderEliminarE confesso que a li três vezes, e em todas a mesma estupefacção, júbilo e um inexplicável e talvez incómodo rejuvenescimento
- Estou estupefacto, feliz e não me canso de a ler.
Explicar, com clareza, não consigo; falta o verbo, a eloquência, que o autor tão generosamente patenteia. Mas cada um é quem é, e não me custa nada assumir o meu tamanho.
Adiante. Nunca me fora dado a ver caminho tão simples, tão óbvio, tão linear, que me levasse até Deus, à certeza da Sua existência. Apenas pequenos e simples episódios, espalhados por anos de vida sofrida, me asseguravam da Sua realidade. Mas cheguei a duvidar porque em alturas em que nada mais tinha, além dos ossos, do que os vestem e alguma inteligência – cada vez mais adelgaçada -, quando não tinha mais nada, dizia, sobrava-me “apenas” Ele. E, atendendo às circunstâncias, muitas dessas vezes cheguei a concluir que essa fé era, tão só, um expediente fornecido pelo que me restava de razão para que me sentisse menos só. Uma espécie de anti-depressivo.
E depois, nasci e cresci com a autenticidade de algo que o Dr. Garrett derrubou com um sopro: Do que me sobra da memória, vivi sempre – assim me ensinaram – na certeza de que é com o coração e não com a razão que se chega a Deus.
Almeida Garrett esfrangalhou esse esteio da minha formação, demonstrando aqui, sem dúvidas, que se pode atalhar pelo trilho da razão. De resto é muito mais rápido, lógico e, porque não, cómodo?
Mas o melhor que senti, olhando por essa janela agora aberta, foi um intrincado conforto.
Mais tarde tentarei saber o porquê desta sensação tão boa… Percebi que nas horas em que me sinto abandonado, é Deus a permitir-me a maior das provas de liberdade. E tão absoluta que, naturalmente, só Ele era capaz.
Estou pasmado com este Dr. Garrett. Quem lhe terá soprado o caminho?
Espero que tornem públicas, com antecipação suficiente, novas apresentações, orais ou escritas, deste senhor.
Ao lê-lo, já se me foram as maleitas, algumas que me afligiam há anos demais.
Valeu a pena passar por aqui.
À fé de quem sou.
Muito bem, Óscar.
ResponderEliminarMais um bocadinho e também esbarravas na barreira de Planck definida pela clareza da exposição do dr. Garrett
O óscar que tem um blog chamado com o nome do livro do palestrante garreté familiar dele ou fa dele???
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