quinta-feira, 16 de setembro de 2010

MYRTIS, 430 a. C


Viveu cerca de 430 anos antes de Cristo, mas ganhou um novo rosto agora, no Século XXI, quase 2500 anos após a morte. Chama-se Myrtis.
Cientistas reconstruíram o rosto de uma menina de 11 anos, que morreu no ano 430 Antes de Cristo. O esqueleto de Myrtis foi descoberto numa antiga vala comum de Atenas, descoberta durante as obras para a construção do metro na capital da Grécia, em 1995.
Agora, 15 anos após a descoberta do esqueleto de Myrtis, juntamente com ossadas de cerca de 150 homens e mulheres, a menina grega ganhou um rosto.
Com recurso a uma tecnologia 3D normalmente usada para conhecer as múmias egípcias, os cientistas recuperaram as feições de Myrtis. "Conseguimos o crânio intacto da menina, com a mandíbula, dentes e até os dentes de leite, o que ajudou na reconstrução", disse Manolis Papagrigorakis, ortodontista e professor da Univsersidade de Atenas.
Manolis Papagrigorakis considera que conseguiram um retrato muito fiel da menina, estimando que se aproximaram 95% das feições reais de Myrtis, que vai ficar exposta em Atenas.
Os cientistas nãos e ficaram pela reprodução do rosto. Quiseram, naturalmente, saber mais sobre Myrtis e os outros 150 esqueletos enterrados na vala comum. Retiraram amostras de ADN e concluíram que morreram de febre tifóide, doença que matou muitas pessoas naquele período.
FONTE: www.jn.pt

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