terça-feira, 19 de janeiro de 2010

COVINHAS




Três exemplos das "famosas" covinhas, todas em menires dos cromeleques de Almendres, fotografadas, em Novembro do ano passado, pelo meu amigo Pedro Correia, repórter-fotográfico do "Jornal de Notícias". As covinhas, ou fossettes, são recorrentes na "arte rupestre" do ocidente peninsular (e não só) e a sua interpretação continua em aberto. Alguns autores apontam para uma execução tardia no Neolítico, com prolongamento para os "períodos" que se seguiram. Manuel Calado, o "Papa" do megalitismo Alentejo, interpretou alguns contextos como pares de olhos. Há quem veja nas covinhas cadinhos para a preparação de elementos essenciais para práticas xamãnicas (uma moda lançada por Jean Clottes e que os esotéricos continuam a cavalgar). Talvez alguém que passe por aqui seja capaz de acrescentar algo mais sobre esta interessante temática que no futebol é perfeitamente perceptível, pois, aí, toda a gente sabe o que é um jogador que "fica nas covas".


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