Foi um dos "assumptos do dia" no DN de 15 de Março de 1896. O último chefe do Império de Gaza, no território que é hoje Moçambique, antigo aliado da coroa portuguesa, chegava a Lisboa, na triste condição de prisioneiro. A captura de Gungunhana, contudo, não foi acolhida com regozijo. "Nenhum coração português exultará com a sua desgraça", escrevia o DN. "Sem o calor dos trópicos, a que estava afeito, sem a liberdade do sertão em que foi criado, a estreiteza de uma praça de guerra, a diferença do clima, só estas duas causas serão bastantes ou para lhe atrofiarem a existência, ou para o matarem de nostalgia". Após curta permanência em Lisboa, Gungunhana foi desterrado para os Açores - onde morreu 11 anos depois".
DN
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